Prática do escalda-pés garante relaxamento e alívio da tensão após a jornada de trabalho.
Toda avó tem sua lista de receitas caseiras com soluções para cada um de nossos incômodos físicos. Entre estas dicas, o escalda-pés é um dos tratamentos mais indicados por elas. E, no fim, não é que elas têm razão?
A antiga prática de mergulhar os pés na água é tão eficaz na redução de dores e no combate ao cansaço e ao estresse que tem figurado cada vez mais na relação de cuidados oferecidos por spas, clínicas estéticas e afins.
Como funciona o escalda-pés
Neste contexto, considerando os princípios da acupuntura, técnica milenar chinesa, os pés podem ser tratados para que efeitos em todo o corpo sejam desencadeados, já que eles abrigam em torno de 70 mil terminações nervosas com conexão com diversos órgãos. A água, por sua vez, é um veículo de condução de calor e frio.
Com isso, crê-se ser possível atingir o equilíbrio térmico do organismo, o que pode significar benefícios a diversos órgãos e sistemas, com destaque ao nervoso e, principalmente, ao circulatório. Ao proporcionar uma temperatura confortável ao corpo, julga-se ser possível também relaxar e reduzir problemas de insônia, hiperatividade, irritabilidade, impaciência, problemas respiratórios e até depressão.
Depois de submeter-se a um escalda-pés, é possível que a pessoa experimente ainda a sensação de energia renovada, o que pode impulsioná-la a seguir a rotina no dia seguinte sem o sentimento de exaustão.

Quando fazer o escalda-pés
O escalda-pés pode ser feito duas vezes na semana. A temperatura indicada é de 37ºC no verão e 38ºC no inverno. O auxílio de um termômetro ajuda a evitar queimaduras. A quantidade de água recomendada é até que cubra o tornozelo.
Como padrão, sugere-se a inclusão de sal à água morna. Duas colheres de sopa são suficientes para ajudar a drenar eventuais excessos de líquidos e reduzir inchaços. Como ingredientes complementares, sais de banho, ervas e óleos podem contribuir à desintoxicação metabólica. A aplicação de pedras ou bolinhas de gude no fundo do recipiente pode ser uma alternativa para massagear a planta dos pés.
O escalda-pés só não é recomendado a pessoas com arteriosclerose ou doença de Buerger (enfermidade que compromete os vasos sanguíneos de mãos, braços, pernas e pés), exatamente por ativar a circulação, o que para estes casos pode ser prejudicial.
O melhor é sempre fazer a prática à noite. Depois de deixar os pés de molho, enxágue-os com água fria, secando bem e aplicando algum creme hidratante. Na sequência, calce meias e vá direto para a cama, assim você se manterá aquecido e renovado para levantar-se pela manhã.
Se realizado em locais especializados em massagens e tratamentos corporais, procure sempre calçar sapatos fechados após a sessão.
Cuidado bastante básico, o escalda-pés é uma alternativa difundida em todo o mundo. Justamente por sua simplicidade, pode – e deve – ser utilizado na minimização de desconfortos físicos e desgastes emocionais.
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